Começa a vigorar nesta quarta-feira (12), a tarifa de 25% que Donald Trump determinou sobre as importações de aço e alumínio. A medida deve impactar diretamente o Brasil, já que o país é o segundo maior fornecedor do material para os EUA, ficando atrás apenas do Canadá, que é o principal abastecedor.

O Brasil exporta quase 15% de sua produção total de aço para os americanos e a cobrança da tarifa pode trazer algumas mudanças significativas para o setor. Uma delas é a diminuição de volume exportado nos próximos meses.

Por conta disso, consequentemente, a tendência é que precisemos buscar novos mercados em um futuro bem próximo se quisermos diminuir o impacto no setor siderúrgico.

A questão nesse caso, é que o Brasil competiria diretamente com a China, que também é uma gigante no mercado exterior. Além disso, com a diminuição das exportações para os EUA, em um futuro próximo, há a possibilidade de as empresas diminuírem a produção e consequentemente necessitarem de menos mão de obra, o que pode gerar cortes de empregos no Brasil.

Especialistas também apontam que os preços dos materiais podem subir e o setor automobilístico ser afetado pela pelo encarecimento ou falta de peças para a produção de carros. Isso pode deixar o processo mais caro e mais lento.

A situação deve ser analisada e acompanhada com cautela nos próximos meses, mas os impactos devem ser sentidos.