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Pedagogo do Cefet era CAC: 'funcionárias foram embora quando ele chegou'

Por Portal Do Holanda

02/12/2025 17h35 — em
Brasil


Foto: Reprodução/Instagram

O pedagogo João Antônio Miranda Tello Ramos, servidor do Cefet-RJ, e suspeito de matar a diretora Allane Pedrotti e a psicóloga Layse Pinheiro dentro da instituição  antes de se matar,  usou uma pistola Glock calibre 380 registrada em seu nome, segundo a polícia. Ele tinha a arma porque era CAC — colecionador, atirador desportivo e caçador, categoria que permite comprar armas e grande quantidade de munição.

A polícia investiga o caso como feminicídio, já que testemunhas afirmaram que João “não aceitava ser chefiado por mulheres” e já demonstrava comportamento agressivo com funcionárias. Colegas relataram que várias mulheres tinham medo dele: “Outras funcionárias, ao saberem que ele estava lá, foram embora”, disse a irmã de Allane, acrescentando que a direção do instituto não levou o caso a sério como deveria, deixando o homem entrar armado no local, mesmo o comportamento do funcionário já sendo motivo de preocupação para várias mulheres.

A própria diretora já havia expressado preocupação: segundo a família, Allane dizia que “vivia amedrontada” e que João era um risco para a equipe. Em 2024, ela chegou a pedir à irmã: “Se acontecer algo comigo, cuide da minha filha.”

No dia do ataque, João carregava ao menos 50 munições na mochila. Após matar as duas servidoras, ele tirou a própria vida. A família de Allane afirma que o crime poderia ter sido evitado e critica a direção por permitir que ele voltasse ao trabalho armado.


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