Em uma ação civil publica, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu para que o Google retire do ar vídeos onde youtubers mirins fazem propagandas supostamente disfarçadas de brinquedos e outros produtos infantis. Na ação, o MP cita como exemplo os youtubers Julia Silva, Felipe Claixto, Manoela Antelo e canal Vida de Amy, de acordo com matéria divulgada nesta quarta-feira (2) pela Veja. 

A ação teve início graças a uma denúncia feita pelo Instituto Alana em relação a uma campanha promovida pela youtuber Julia Silva, referente as bonecas Monster High. Nesta promoção, os seguidores deveriam cumprir desafios para que os melhores fossem premiados com as bonecas. 

O Ministério Público ainda pede ao Google para que o YouTube não seja usado como meio de burlar as regras sobre publicidade infantil no Brasil e que proíba a monetização desses vídeos violadores dos direitos das crianças. 

“Diante do abuso propiciado pela publicidade indireta por meio da ação de youtubers mirins, a plataforma Youtube, que não é destinada a menores de 18 anos, mantém-se inerte em relação às comunicações mercadológicas abusivas praticadas em face do público infanto-juvenil, deixando diversas crianças e adolescentes expostas a estratégias abusivas de venda ao não adequar suas políticas de uso”, diz o MP na ação civil publica.