Jovem com pior dor do mundo não tem melhora e não descarta eutanásia

A brasileira Carolina Arruda, de 27 anos, enfrenta a neuralgia do trigêmeo há 11 anos, uma condição considerada a pior dor do mundo. Apesar de um tratamento recente, em agosto de 2024, não houve melhora significativa em seu quadro. A doença causa múltiplas crises diárias de dor, impactando profundamente sua qualidade de vida.
Carolina passou por uma cirurgia para implante de neuroestimuladores, o que permite a ela aplicar injeções de medicamentos e reduzir a frequência de idas ao hospital. No entanto, a manutenção da bomba de medicamentos ainda é necessária mensalmente para ajustes e novas tentativas de medicações, que até o momento não surtiram o efeito desejado.
Diante da persistência da dor e da falta de resultados efetivos nos tratamentos, Carolina considera a eutanásia como uma opção. Ela expressa que essa é uma decisão pessoal e que busca, paralelamente aos cuidados paliativos, o tratamento mais viável possível, seguindo as orientações médicas.
Além da neuralgia do trigêmeo, Carolina também desenvolveu espondilite anquilosante, uma doença inflamatória crônica que a colocou em cadeira de rodas. Carolina agora busca um medicamento chamado ziconotide, indicado por médicos, que é um analgésico derivado do caracol-cone, mas não está disponível no Brasil e não possui aprovação da Anvisa. Ela pretende solicitar o medicamento por via judicial, buscando uma alternativa para aliviar sua dor e melhorar sua qualidade de vida.

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