Ibama minimiza impacto do fim de parceria com EUA: 'Não afeta em nada'

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que a suspensão da parceria com o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) não afetará a política de prevenção e combate a queimadas no Brasil. A decisão foi tomada pelo presidente Donald Trump, que interrompeu a cooperação por 90 dias.
Agostinho lamentou o encerramento do programa, que envolvia capacitação e troca de conhecimentos técnicos, mas ressaltou que o financiamento das ações do Ibama vem do Orçamento da União. O instituto recebeu a notificação sobre o fim da parceria por e-mail no fim de janeiro. "Isso não afeta em nada nosso trabalho de prevenção e combate aos incêndios florestais. Todos os nossos recursos financeiros são provenientes do Orçamento da União. Lamento o fim desse programa, mas era apenas de capacitação mútua", disse à CNN.
O programa, iniciado em 2021, promovia treinamentos e estudos técnicos em conjunto com órgãos como ICMBio e Funai. A parceria era financiada pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Apesar do impacto simbólico, o governo brasileiro avalia que as operações nacionais seguirão sem prejuízos significativos. A decisão ocorre em meio a um cenário de aumento das queimadas, inclusive nos Estados Unidos.

ASSUNTOS: Brasil