Homem morto por leoa tinha transtornos mentais e havia saído recentemente da prisão
A investigação sobre a morte do homem que invadiu o recinto da leoa no Parque Zoobotânico Barro da Câmara, neste domingo (30), aponta novos detalhes que ligam a vítima a recentes atos de vandalismo na capital paraibana.
Gerson Melo, conhecido como "Vaqueirinho" e com suspeita de transtornos mentais, teria escalado uma parede de segurança de mais de 6 metros para acessar a jaula da leoa. Ele veio a óbito no local devido à gravidade dos ferimentos provocados pelo ataque.
Relatos de que o homem foi recentemente liberado da prisão, após ser detido por danificar dois caixas eletrônicos em um bairro de João Pessoa e arremessar uma pedra em uma viatura da Polícia Militar, levaram as autoridades a considerar o histórico do "Vaqueirinho" na investigação do caso. O incidente no zoológico está sendo tratado como um possível suicídio pela Polícia Civil.
A leoa Leona, um animal de 19 anos e 130 kg, nascida e criada no parque, foi reconduzida ao seu recinto de segurança imediatamente após o ataque. De acordo com o médico veterinário do parque, não foi necessário usar tranquilizantes, dardos ou armas de fogo. O sucesso na operação se deve ao treinamento anual e gradual do felino, que fez com que o animal obedecesse ao comando de retorno.
O Parque Zoobotânico foi fechado e a perícia continua no local para apurar os detalhes da invasão e da morte.
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