Hidrantes no Museu Nacional estavam vazios e atrasaram trabalhos dos bombeiros
RIO — O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Roberto Robadey, afirmou que as primeiras equipes que chegaram ao Museu Nacional para dar início ao combate às chamas, na noite deste domingo, levaram 31 segundos no deslocamento. Encontraram o fogo já sem controle e, ao chegarem aos dois hidrantes perto do local os encontraram vazios. Com isso, de acordo com Robadey, o início do combate às chamas demorou entre 30 e 40 minutos.
As equipes só conseguiram começar a apagar o incêndio com a chegada de carros-pipa da Cedae ao local. Oitenta homens de 12 quartéis e 21 viaturas trabalharam no museu. Na manhã desta segunda-feira, bombeiros fazem um trabalho de rescaldo em pequenos focos de incêndio que ainda persistem. Há a expectativa de a Defesa Civil fazer uma vistoria no local.
No momento em que as chamas começaram, havia três vigilantes no museu. Nenhum deles ficou ferido. O Museu Nacional não tinha estrutura de combate a incêndio, como determina a legislação. Segundo o comandante, há um mês uma equipe da instituição procurou a área técnica dos bombeiros, porque havia conseguido recursos e queriam regularizar a situação.
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