Grávida com morte cerebral é mantida viva por aparelhos para salvar bebê

Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, permanece viva por meio de aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, em Cuiabá, após sofrer um aneurisma e ter a morte cerebral confirmada no dia 1º de janeiro. A decisão de manter os aparelhos foi tomada devido à sua gestação de seis meses. Os médicos optaram por prolongar o suporte até que ela alcance o sétimo mês de gravidez.
Ao G1, o marido da jovem contou que ela começou a sentir dores de cabeça após a gravidez e que, no dia em que foi internada, estava com uma dor intensa. De acordo com ele, tudo aconteceu de forma muito rápida. No dia 20 de dezembro de 2024, Joyce se sentiu mal em Jaciara, a 148 km da capital, cidade onde moram desde que se mudaram de Tocantins para Mato Grosso, em julho. Ela foi levada ao hospital local e, após desmaiar e ter seu quadro agravado, precisou ser internada.
Ela chegou a ser transferida, passou por uma cirurgia delicada no cérebro, mas, apesar dos esforços médicos, teve a morte cerebral decretada.
A família agora busca uma forma de arrecadar fundos para enviar o corpo de Joyce para Tocantins, após o nascimento do bebê, que não tem previsão.
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