Ex-assessor de Pazuello é cobrado na CPI por falta de oxigênio em Manaus
O ex-assessor Airton Soligo foi questionado sobre a falta de oxigênio em Manaus durante depoimento à CPI, nesta quinta-feira (5). Ele ocupou o cargo no Ministério da Saúde entre junho de 2020 e março deste ano.
Ele afirmou que fez um diagnóstico da cidade quando visitou por duas vezes a cidade, ainda em 2020, e que a partir daí decisões técnicas foram tomadas no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
"Senhor Airton, às várias viagens que o senhor fez ao estado do Amazonas. O senhor foi lá com qual missão?", perguntou a senadora Eliziane Gama.
"Eu tinha uma relação muito com secretários estaduais de acompanhamento de situações. Eu fui em dezembro e quando fui em janeiro foi o início da vacinação no estado do Amazonas", contou.
Ao falar sobre a crise de oxigênio, o depoente reforça que 'ações foram implementadas'. Em outro momento, Soligo é questionado pelo presidente da CPI Omar Aziz do motivo da pasta não ter solicitado ajuda internacional para levar oxigênio a Manaus.
"O governo colocou seus Hércules, KC390, contratou 9 carretas que saiam do RJ e iam via Porto Velho depois iam de Belém para Manaus", relatou o depoente. "Quantos dias demora isso?", perguntou Aziz. "8 dias", respondeu Cascavel.
"Você sabe quantas horas nós estamos da Venezuela? 2 horas", rebateu o presidente da CPI.
ASSUNTOS: Brasil