Empresário envolvido em polêmica de vídeo na Rússia se revolta e dispara: 'Tempestade em copo d'agua'
“Tempestade em copo d’agua”, foi assim que o empresário Luciano Gil classificou o episódio do vídeo em que ele e um grupo de brasileiros aparecem ao lado de uma turista na Rússia, fazendo-a repetir palavras de cunho sexual sem que soubesse seus significados.
A imagens foram amplamente divulgadas nas redes sociais e gerou repúdio entre entidades e mulheres de todas as nacionalidades. Muitas personalidades como Ivete Sangalo, Débora Nascimento, Monica Iozzi e outras se manifestaram na internet e condenaram o ato dos turistas que podem ser presos caso a situação seja reconhecida como assédio sexual.
Em entrevista ao site Uol, nessa terça-feira (19), Luciano tentou se explicar e disse que tudo não passou de uma brincadeira e que se o caso tivesse acontecido em uma favela ou festa no Brasil, não teria o mesmo peso:
“Não foi feita coação, nada ali foi forçado. Tinha mais de 40 meninas ali e os próprios russos que tinham namoradas colocavam elas na brincadeira de livre e espontânea vontade. Só ganhou essa conotação porque aconteceu aqui na Rússia, mas se fosse na favela ou no carnaval, seria considerado normal”.
O engenheiro disse ainda que a mulher sabia o que estava falando porque próximo a eles tinha um russo que entedia português e traduzia tudo para o grupo. Ele ainda completou: "Nunca agredi mulher, naquela hora não houve coação moral, não houve 'forçação' de barra com ela, não houve mão boba, não teve nada disso. Ela estava superanimada, como diversas russas que estão curtindo a festa, porque as russas nunca tiveram uma festa como essa”.
Desde que história veio à tona, Gil relata que a mídia está tentando acabar com a vida dele e dos colegas. Além do empresário que já foi preso pela Polícia Federal por improbidade administrativa, aparecem nas imagens o policial Eduardo Nunes, tenente em Lages (SC) e o advogado Diego Valença Jatobá, que já foi secretário de Turismo em Ipojuca, em Pernambuco.
A Ordem dos Advogados do Brasil, manifestou repúdio quanto a ação de Diego e a Polícia Militar disse que vai abrir inquérito disciplinar contra Diego assim que ele retornar ao trabalho.
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