Associação médica pede anulação de portaria do MS que defende Kit Covid
O Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 da Associação Médica Brasileira (AMB), pediu a anulação da portaria do Ministério da Saúde que rejeitou diretrizes da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec) sobre o ‘Kit Covid’.
A Conitec se mostrou contra o uso de medicamentos que fazem parte do Kit, como a hidroxicloroquina, usado para em pacientes do SUS que estão infectados com a Covid-19.
O partido Rede Sustentabilidade ingressou no Supremo Tribunal Federal para pedir tanto a anulação, quanto o afastamento do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Hélio Angotti Neto, que é responsável por assinar a portaria.
Na última sexta-feira (21), Angotti assinou a portaria que recusa a incorporação de diretrizes aprovadas pela Conitec para o tratamento contra a Covid-19 na rede pública de saúde.
A Conitec sugeriu a não utilização de remédios como a cloroquina, a azitromicina, a ivermectina e outros medicamentos que seriam sem eficácia para tratar a doença, tanto em casos leves como em hospitais, quando o paciente está internado.
“Ao contrário do que diz a portaria da SCTIE/MS, no atual momento em janeiro de 2022 não há mais debate ou dúvidas científicas sobre a não eficácia de Hidroxicloroquina/Cloroquina (HCQ/CQC) e Ivermectina entre outras drogas em termos de benefícios clínicos à pacientes com Covid-19”, diz a nota, ressaltando que “nenhuma sociedade médica brasileira ou instituição pública nacional ou internacional” recomenda o uso das medicações do chamado "kit Covid".
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