Aos 33, assessor de Major Olímpio deixa hospital após 35 dias internado
O assessor Diego Freire, de 33 anos, que trabalhava com o senador Major Olímpio (PSL), que morreu vítima de complicações da Covid-19 em março, recebeu alta na sexta-feira (9) depois de passar 35 dias internado também devido ao novo coronavírus, em um hospital de Brasília.
Freire teve 80% dos pulmões comprometidos pela covid, e emagreceu 15 quilos. Ele chegou a ser intubado na UTI, onde precisou passar 15 dias.
Ele foi internado no mesmo dia em que Major Olímpio começou o tratamento em São Paulo. O senador, no entanto, não resistiu, tendo morte cerebral confirmada no dia 18 de março.
Ao receber alta, ele conversou com a imprensa sobre a luta pela vida, revelando que ainda sente os efeitos da doença e da sedação que precisou receber devido à intubação. “"Tive que aprender até a engolir a comida e perdi a voz, fiquei uma semana sem voz. Agora irei fazer acompanhamento com fonoaudiólogo, para recuperar a voz, e fisioterapia, para voltar a ter mobilidade", disse ao G1 São Paulo.
"Ainda me sinto fraco. Ainda tem muito sedativo no corpo, mas já ando devagarinho e em casa vou fazer acompanhamento. E reviver", afirmou.
O jornalista, que ao sair do hospital usou uma camisa em homenagem a Major Olímpio, também falou sobre a morte do seu chefe que era o seu amigo há cerca de 3 anos. "Pegamos a doença juntos, mas, infelizmente, ele não resistiu. Foi minha singela homenagem a ele", disse ele que pretende agora participar de projetos sociais.
Veja também
ASSUNTOS: Brasil