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Antes de ser morta por amiga de infância, manicure disse no WhatsApp “vou morrer sem ter feito nada"

Por Portal Do Holanda

18/02/2016 20h53 — em
Brasil



A manicure Jeniffer Nayara Guilhermete de Morais, de 22 anos, que foi encontrada morta com um tiro em uma cachoeira de Campo Grande (MS), havia trocado mensagens com uma amiga através do WhatsApp, demonstrando seu medo, horas antes de ser morta, após ter uma desavença com Gabriela Antunes Santos, de 20 anos.

Gabriela se apresentou à polícia na última segunda-feira, 15, após um mês foragida. Emilly Karoliny Leite também está presa desde o início das investigações, acusada de ajudar no crime. Gabriela é suspeita de matar Jeniffer por causa de ciúmes. Segundo a polícia, as duas eram amigas de infância e ela acusava a manicure de ter um caso com seu marido. No dia do crime, ela soube que Jennifer estava fazendo as unhas na casa de um cliente e ligou para a vítima, combinando de ir buscá-la para “conversar”. A suspeita foi acompanhada de Emily, de 19 anos, e uma menor, de 15 anos. "Eu achei que ela iria apenas tirar satisfação e, no máximo dar uma surra nela. Ninguém imaginava que ela estava com uma arma embaixo do banco. Eu me arrependo de sair com ela sem saber o que ela estava planejando", disse Emily à imprensa. Na conversa, a manicure diz que teve um relacionamento com o marido de Gabriela no passado, mas na época ela e o rapaz eram solteiros. Ela conta ainda que não vive de passado, e que vai “morrer sem ter feito nada”. 

"Mas eu não falei nada porque a gente não era casado. Ela falou nunca na vida entrei em carro de Pedrão e agora vou morrer sem ter feito nada”, disse a jovem na conversa com a amiga.

Segundo a polícia, a testemunha afirmou que intermediou um contato entre a suspeita e a vítima, a pedido de Gabriela. A intenção era que as duas se acertassem, mas Gabriela armou uma emboscada para a vítima. 

O delegado Alexandre Evangelista afirmou ao G1 MS: ”Ela ia intermediar essa rusga que havia entre as duas, Jeniffer e Gabriela. O que tinha nas mensagens era justamente tirar a limpo essa situação de que o fato havia ocorrido há muito tempo ou se era recente, porque o que a Gabriela nos relata é que a Jeniffer mantinha ainda relacionamento com o marido dela”.

Em uma das últimas mensagens trocadas com Jennifer, a testemunha diz para a jovem não entrar no carro com Gabriela. Conforme a polícia, a testemunha não sabia que a suspeita planejava matar a manicure.

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O Portal do Holanda foi fundado em 14 de novembro de 2005. Primeiramente com uma coluna, que levou o nome de seu fundador, o jornalista Raimundo de Holanda. Depois passou para Blog do Holanda e por último Portal do Holanda. Foi um dos primeiros sítios de internet no Estado do Amazonas. É auditado pelo IVC e ComScore.

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