5 milhões de doses da fabricante Pfizer serão antecipadas para o Brasil, até o mês de junho, somando 14 milhões até lá. É o que ficou acordado entre o governo federal e a farmacêutica, em reunião nesta segunda-feira (08). O encontro estava fora da agenda do presidente Jair Bolsonaro, mas ocorreu com a presença do presidente e diversos ministros, no Palácio do Planalto. A reunião virtual foi com o Diretor do laboratório Pfizer, Alberto Boula.

Após o acordo, o assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Cascavel, explicou que estavam previstas 9 milhões de doses até junho e, agora, com a antecipação de mais 5 milhões, serão 14 milhões até o meio do ano. Segundo ele, o Brasil vai vacinar 1 milhão de pessoas por dia, somando todas as vacinas que devem ser entregues nos próximos meses.

Airton Cascavel detalhou que, a partir do acordo fechado com a Pfizer, serão 14 milhões de doses até junho, mais 10 milhões por mês, em julho, agosto, setembro e outubro.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também participou da reunião e disse que o pedido de antecipar alguns lotes foi feito pelo governo, para que boa parte das vacinações “sejam antecipadas”. O ministro destacou a PEC do orçamento de guerra, como importante instrumento para permitir o governo a investir mais na saúde, se necessário.

O ministro da economia, Paulo Guedes, declarou que a “solução é vacinar pra manter a imunidade e permitir a preservação dos sinais vitais da economia”. Também afirmou que o presidente Bolsonaro vai se reunir com representantes de outra fabricante de vacinas, a Janssen.