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A vacina é a esperança dos amazonenses, mas não pode ser uma promessa


Por Raimundo de Holanda

14/02/2021 18h54 — em
Bastidores da Política



A vida, que já era frágil, ficou mais curta e o dia seguinte mais imprevisível.O futuro, que estava bem ali e para o qual fazíamos planos, sumiu num horizonte de incertezas. Não estamos em um campo de batalha - como muitos dizem - somos vítimas de um predador “natural” que ataca especialmente homens. E mata sem controle.

Tudo o que temos são estatísticas assustadoras, que ganham dimensão quando um nome conhecido aparece, como o do desembargador Aristoteles Thury.

Há promessa de um ataque frontal a esse predador: a vacina - para pessoas entre 50 e 70 anos no Amazonas nos próximos dias.  É um teste da ciência contra a Covid 19, o grande contragolpe ao vírus e uma esperança.

O problema é como atingir cerca de 500 mil pessoas nessa faixa de idade no  Estado em pouco tempo, que logística está sendo montada sem que esse aceno de esperança se transforme numa grande confusão, com filas imensas, aglomerações e protestos…

Vamos ver o que acontece nos próximos dias. Vamos ver se essa arma - a vacina - de fato chega.  Vamos torcer para que  este pesadelo acabe…

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.