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Sonho e pesadelo na eleição de 2022 no Amazonas


Por Raimundo de Holanda

30/03/2021 21h12 — em
Bastidores da Política



Todo politico fica enxerido em ano pré-eleitoral. Alguns, com razão. Têm história e empatia com o eleitorado. Nomes não faltam: Amazonino Mendes, Eduardo Braga, José Ricardo, Pauderney  Avelino, Omar Aziz, Coronel Menezes, Arthur Virgilio Neto, Marcos Rota,  Alfredo Nascimento…  A maioria vai ficar pelo caminho, mas não a história que construíram, o legado que deixaram. E por mais que alguns tenham cometido erros, os acertos vão prevalecer na hora do eleitor definir qual o melhor nome para governar o Amazonas ou ocupar a vaga que será aberta no Senado.

Vai virar pó no tapete sujo da história outro nome, fora dessa lista. O que carrega uma espada sobre a cabeça e um falso brilhante na testa.  Tão perceptível, pela falta de calor ou condutividade, pela incapacidade  de fundir emoção com verdade, palavra com virtude, dignidade com trabalho.

Esse tem um encontro com o esquecimento. Lembrar de WL, agora ou no ano eleitoral que se avizinha, é reviver tragédias, como a que matou por asfixia dezenas de pessoas  nos hospitais da rede pública do Amazonas.

O que não se pode impedir é que ele mantenha vivo o sonho de reeleição… O que não se pode deixar é que esse sonho reforce o pesadelo do qual os amazonenses precisam acordar.  

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.