O deputado Sabino Castelo Branco lidera um movimento contra o narcotráfico e torna  isso público. Há riscos nesse procedimento, mas é um avanço  na vida  do parlamentar. Que  essa iniciativa não se resuma apenas  a uma disputa midiática - por espaço e enfrentamento  - que pode  beneficiar os dois lados, não a sociedade. 

Não é novidade para ninguém que o narcotráfico cresceu, se organizou e domina boa parte do Amazonas. Funciona como uma empresa em busca de lucro  no melhor estilo capitalista:   utiliza  mão de obra jovem, pobre  e sem acesso a escola, enquanto espalha seus micronegócios pelos becos e ruelas das cidades que se tornaram  reféns do medo 

É verdade que o problema não se resume ao Amazonas, mas aqui essa atividade cresceu sem controle.

Quando uma facção criminosa domina uma penitenciária, é porque ela se tornou maior e mais poderosa do que o Estado. As últimas rebeliões no Amazonas revelaram isso: só chegaram ao fim porque alguém se rendeu. E não  foram os encarcerados.

Onde se vá, tem uma zona  vermelha: é  na feira, é próximo a escola, é no bairro onde moramos…

E  a mensagem mais apavorante vem de onde mesmo? Dos presídios: é só ver os vídeos que chegaram as redações  nesse  final de semana. 

Sabino deve saber o que está fazendo. Errando ou acertando, tem o mérito de chamar   a atenção para uma problema que afeta toda a sociedade.

ABDALA NA CORDA BAMBA

O julgamento do vice de Rebecca Garcia, pelo TRE, foi suspenso ontem com pedido de vista do processo pelo jurista Felipe Thury. O voto da relatora juíza federal Marília Gurgel, considera Fraxe ‘ficha suja’, e veta seu pedido de registro de candidatura. 

FIM DE CARREIRA

Dificilmente Abdala Fraxe vencerá esse obstáculo colocado no seu caminho como vice de Rebecca. Ao final, terá que ceder seu lugar para alguém ficha limpa. Pior, está fadado a não disputar a reeleiçao para a Assembleia Lefgislativa em 2018. Fim de carreira. 

DIREITO DE RESPOSTA: LUIZ CASTRO

"Prezado Holanda.
Preciso lhe esclarecer que minha prestação de contas da campanha para Prefeito de Manaus foi aprovada sem ressalvas pelo TRE. Da mesma forma, a prestação de contas do Diretório Municipal, ao qual estava relacionada a campanha de prefeito, foi devidamente aprovada pelo TRE.
  O problema apontado pelo TRE foi na prestação de contas do Diretório Estadual,  sem relação com minha campanha, que foi de âmbito municipal. Na verdade não foi um problema de malversação de recursos, mas falha técnico contábil, que pode ser corrigida...Erros formais, sem má fé nem desvio de recursos, como verificamos ontem. E não tem nada a ver com sobras de campanha- que não existiram e se existissem estariam vinculadas ao Diretório Municipal e não ao Estadual.
Sabe, Holanda, fico triste por tentarem me desqualificar e enfraquecer minha credibilidade de forma equivocada e injusta.
  Minhas prestações dee contas de campanha-  reitero-  foram aprovadas sem nenhuma ressalva. E as do Diretório Municipal também."

PRAZO CHEGA AO FIM

A Fundação FAEPI, do Ifam, termina hoje a convocação dos profissionais selecionados para operador de urna e operador de transmissão durante o processo de eleição e apuração. São 479 profissionais, com remuneração que varia de R$1.100 a R$1.800.

PARCERIA

Para buscar a prestação de um serviço de qualidade à população, o vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta trocou ideias ontem com o defensor público Christiano Pinheiro, do Núcleo de Defesa do Consumidor da DPE. Eles se conhecem desde que Rotta comandou a CDC/Aleam.

BATALHA NO SUPREMO

Sob a liderança da FIEAM, várias entidades empresariais ingressarão no Supremo Tribunal Federal com ação judicial caso o presidente Michel Temer não vete os itens prejudiciais ao Amazonas no projeto de lei complementar que convalida a concessão de incentivos fiscais do ICMS ignorando a ZFM.

PROMESSAS EM BRASÍLIA 

Ontem, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Vargas, prometeu ao governador provisório  David Almeida que os itens da lei complementar prejudiciais à ZFM serão vetados por Michel Temer. Entretanto, empresários e políticos do Estado estão com uma pulga atrás da orelha.