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A rede de fanáticos que alimenta o estilo controverso de Bolsonaro


Por Raimundo de Holanda

04/05/2019 20h03 — em
Bastidores da Política



Depois da forte reação dos novaiorquinos a visita de Bolsonaro a cidade americana, para receber um inusitado titulo de homem do ano, o prefeito da cidade, Bill de Blasio, deu um job- aquele soco que o pugilista dá no rosto do adversário e o leva a nocaute - afirmando que o presidente brasileiro “aprendeu de maneira muito difícil que os novaiorquinos não fecham os olhos para a opressão. Segundo o prefeito da cidade,  “aqui nós chamamos  atenção para a intolerância”.  E acusou Bolsonaro de ter fugido: “Nenhuma surpresa, valentões não aguentam um soco”.

Bolsonaro aos poucos vê seu prestigio internacional ser reduzido a pó. Internamente continua apoiado por um grupo de fanáticos que se alimenta do ódio e da intriga nas redes sociais, dando espaço e força para o  presidente   brigar com os militares que o apoiaram, desautorizar ministros e brincar de faz  de contas com o Congresso Nacional.

Falta muito pouco, mas muito pouco mesmo  para ser comparado a Hugo Chaves ou a  Nicolás Maduro, com a diferença de que aqui faz opção pelas elites,   Corre o sério risco de o Brasil se cansar dele e no final precoce de governo, Bolsonaro se ver na situação humilhante de repetir Collor: “Não me deixem só”.

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ASSUNTOS: Bolsonaro, Brasil, Facebook, fanatismo, redes sociais, twitter

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.