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OAB X Sinpol e a morte no Porão do Alemão


Por Raimundo de Holanda

27/11/2017 22h16 — em
Bastidores da Política



Matar ou morrer. O Mapa da Violência no Brasil 2017, lançado em junho deste ano, aponta que os homicídios por arma de fogo somaram 71,9% do total em 2015. Infelizmente os números chegam sempre atrasados. As mortes não.

A morte do advogado Wilson Justo , na madrugada de sábado na casa de shows  Porão do Alemão chamou a atenção para um dado que já está tabulado: a Região Norte permanece no topo dos registros de homicídios.

E a arma de fogo também. É a principal arma dos registros da violência letal no país: 41,8 mil pessoas em 2015. Neste ano a média é de 155 assassinatos por dia.

Mas são registros apenas numéricos. O que os torna não confiáveis e deixa a possibilidade de escolher uma comparação que fará o seu argumento preferido soar melhor.

Está ocorrendo em relação ao crime do Porão. A discussão entre OAB e SSP é inócua. Vítima e assassino são culpados. Porque ambos são fruto de uma educação social violenta.

As duas entidades são responsáveis pela construção da segurança social. Devem ater-se às suas funções e limites de atuação. Com seriedade e respeito.

Taxa veicular

O ‘defensor’ da taxa de inspeção ambiental do Detran junto à justiça federal é de origem paulistana, e está metendo o nariz fora de seu foro. Por isso o deputado Platiny Soares, que se arrependeu de ter aprovado a taxa, está querendo descobrir de onde saiu o ‘jabuti’.    

Emendas ao orçamento

Até ontem 57 emendas à Lei Orçamentária 2018 já tinham sido apresentadas pelos deputados. O prazo para as emendas impositivas, no valor de R$ 5,7 milhões, termina amanhã. E ninguém quer perder essa ‘babita’ que é o maior reforço de caixa para suas campanhas em 2018.

Novo ninho

Henrique Oliveira já apareceu ontem como âncora na inserção gratuita do PROS na tevê. O ex-vice-governador, que perdeu o SSD para o vice atual Bosco Saraiva, começa a mostrar a cara no novo ninho.

 

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ASSUNTOS: OAB, Porão do Alemão, Sinpol

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.