O garoto que enganou o eleitor em 2018 e a hora de dar o troco
- Agora o eleitor está sendo chamado a escolher o comandante da cidade. As opções são as mesmas ou quase as mesmas de 2018. A história dos candidatos, também.
Há dois anos um garoto apareceu dizendo: "vote em mim, resolvo todas as broncas e não tenho o rabo preso com ninguém". A aposta era de risco, mas o eleitor quis mudar. Logo percebeu que o candidato que transformou em governador era uma farsa, uma máquina de criar problemas e que o rabo dele estava comprometido. Veio a pandemia e o escândalo dos respiradores. Somente em Manaus 3,2 mil pessoas morreram, a maioria vítima da falta de estrutura na rede hospitalar. Quem votou nele amarga uma decepção incurável, quem votou em branco ou anulou o voto mudou a história daquela eleição. Pioramos.
Agora o eleitor está sendo chamado a escolher o comandante da cidade. As opções são as mesmas, ou quase as mesmas de 2018 A história dos candidatos, também. De um lado Amazonino, com seu histórico de realizações, com seu legado, com sua inteligência e com a sua experiência. De outro, um candidato se dizendo “sem amarras”, “sem rabo preso”, fugindo dos debates, repetindo o discurso do menino Wilson Lima.
Você, eleitor, não pode nem errar, nem se omitir, nem anular o voto. O futuro da cidade, quem sabe de seus filhos, depende de você. Se você errar, o seu mundo, o mundo de seus filhos ou de seus avós poderá desabar.
Domingo, vote pelos seus filhos que ainda não podem escolher, vote pela cidade na qual você vive e trabalha.
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.