As meias com bromidrose de Wilson Lima
O governador eleito Wilson Lima está formando um secretariado as antigas. Figuras carimbadas pelo Tribunal de Contas do Estado e visadas pelo Ministério Público, como Joésia Moreira Julião Batista e Alex Giglio , estão entre os prováveis secretários. Falta ao governador eleito, na escolha de sua equipe, a mesma ousadia manifestada pelo eleitorado, que apostou no novo para mudar a forma de fazer política no Amazonas. Mas a indumentária de Wilson é velha, das meias com bromidrose ou chulé, a calças puídas. Se se olhar no espelho, na formação do governo, vai parecer com todos aqueles que ele acusou de antigos durante a campanha.
Na condição de prováveis futuros secretários, há quem comprovadamente praticou advocacia administrativa, quem foi acusado de improbidade e quem foi condenado a devolver dinheiro surrupiado dos cofres públicos.
Ou Wilson não está tendo liberdade para apostar em gente nova, em currículo novo, ou deliberou a terceiros a formação de seus principais assessores. O que significa que abriu mão de prerrogativa fundamental para a manutenção de sua autoridade como governador.
O tempo vai dizer se o discurso do novo que vendeu durante a campanha não passava de uma estratégia para iludir o eleitorado e ganhar a eleição.
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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.