A justiça Federal no Amazonas deve receber nas próximas horas a delação de executivo da Odebrecht que aponta o envolvimento do prefeito de Manaus, Arthur Vírgilio Neto, em esquema da empreiteira. O documento foi enviado pelo Ministro Edson Fachin na última sexta-feira.  Por enquanto o prefeito não responde sequer a um inquérito. Caberá a um juiz federal  decidir se a citação de seu nome pelo delator Cláudio Melo - Arthur teria recebido R$ 300 mil -  tem relação com propina, caixa 2 ou se se trata, como diz o prefeito, de doação de campanha.   A partir destas conclusões é que a Justiça Federal dará início a uma investigação ou simplesmente mandará arquivar a matéria, por falta de provas. 

Já a situação do ex-deputado Eron Bezerra é mais complicada. Ele responderá a inquerito no STF porque, embora não goze de foro privilegiado, teria intermediado pagamentos da Odebrech para a senadora Vanessa Grazziotin, sua esposa. 
Na denúncia contra o casal, o Procurador  da República, Rodrigo Janot, diz que  os pagamentos foram feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas – ou  ‘Departamento de Propinas’ da Odebrecht. Janot se baseou em depoimento prestado pelo  ex-presidente e fundador da Odebrecht Ambiental, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis. Eron jura que é inocente.
 
 DINHEIRO É TUDO

A delação de Marcelo Odebrecht ao Ministério Público Federal deixou bem claro que a relação das empreiteiras com o poder público no Brasil sempre foi movida a muito dinheiro, e isso se reflete nos Estados.

No caso do Amazonas e São Paulo,  a promiscuidade suja de lama   obras como a Arena da Amazônia e a Arena Corinthians, cenários de rapinagem  do dinheiro público que a Operação Lava Jato está desnudando.

INSEGURANÇA NO IPORÁ

Conforme o deputado Cabo Maciel (PR), uma onda de insegurança e violência tomou conta do assentamento do Iporá, em Rio Preto da Eva, alcançando a Estrada AM-010.
A qualquer hora, diz o parlamentar,  bandidos atacam passageiros dos ônibus que trafegam na estrada   e depois fogem pelos ramais do Tumbira, Caramuri e Manapolís até o Rio Amazonas.

APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA

A Câmara Municipal de Manaus deverá votar, esta semana, projeto da Mesa Diretora que institui o Programa de Aposentadoria Voluntária Incentivada (PAVI) na Casa.

O projeto tem como relator o vereador Joelson Silva (PSC) e vai contemplar servidores da ativa que,  no prazo de  vigência  do  programa, não tenham atingido a idade para a aposentadoria compulsória.