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A guerra perdida para a Covid 19 e o cenário eleitoral de 2022


Por Raimundo de Holanda

11/03/2021 20h13 — em
Bastidores da Política



Em meio a uma guerra perdida - mais de 273 mil mortos pelo inimigo - os brasileiros já assistem, em meio a dor de tantas perdas, a montagem de um cenário eleitoral que pode ser visto por muitos como precoce e inadequado para o momento. Mas é, aliado à vacina, o antídoto que porá ou não fim à cultura da morte, ao atraso e a negação da ciência.

Ainda na sua pré-montagem, já produz efeitos positivos. Gente que não usava máscaras na Capital da República, nem lavava as mãos, passou a cuidar melhor da higiene. O que prova que é importante olhar uma eleição, ainda que distante,  não como um problema, mas como solução, como abertura de horizontes que não depende de seus atores, mas de cada brasileiro.

Poder é concessão, dada pelo eleitor, por isso colocar 2022 no mapa e perceber seu significado agora é importante, como oportunidade de mudar o País, mudar pessoas, aprimorar as instituições do Estado, restabelecer o direito e o respeito à vida.

O momento de dor e luto vivido pelas famílias brasileiras é produto de escolhas equivocadas.  E o preço cobrado é muito alto - nos priva  de nossos pais, filhos  e de nossos  melhores amigos.

Temos uma parcela de responsabilidade por tudo isso. Até  2022 ainda vamos perder muito, talvez nem sobrevivamos para ver esse novo tempo, mas o debate deve e precisa começar agora

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.