Greve na PM do Amazonas seria expor a sociedade a mais violência
Os praças da Policia Militar levaram três anos para ser ouvidos. Agora o novo governo determinou as promoções - não de todos por causa de questões legais apontadas pela PGE, mas esse assunto o governo não esgotou e pode ser discutido de forma civilizada, sem que se exponha a sociedade aos caprichos de uma oposição daninha com anseios eleitorais. A tentativa de levar parte da PM para uma greve é ilegal e perigosa. Chancela a violência das ruas e torna a corporação parte ativa de um agressão a sociedade, à medida em que decide pela paralisação.
AMBICIOSO E SUSPEITO
Um dos principais lideres do movimento pela paralisação dos militares é o deputado Platiny Soares, ambicioso e de conduta suspeita. É dele a proposta para que os militares que eventualmente aderirem ao movimento apresentem atestado médico - que justificaria a ausência do serviço. Isso é uma fraude por envolver profissionais de saúde, que não podem ferir a ética médica nem falsificar documentos.
ROUBO DE COMBUSTÍVEL
A balsa encontrada pela Polícia Federal, usada para desviar 200 mil litros de petróleo do gasoduto de Urucu, revela que o roubo de combustível ainda é uma prática comum na região amazônica, principalmente em Manaus e Coari, onde se encontram as duas maiores fontes produtoras.
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No passado essa ‘pirataria’ atuava livremente nos ‘pontões’ flutuantes na baía do rio Negro, que eram abastecidos por balsas carregadas submersas por possantes rebocadores.
REDE DE INTRIGAS
Ainda nem começou a pré-campanha e a ‘rede de intrigas’ políticas já funciona a todo vapor. Qualquer palavra ou gesto é transformado em fogo inimigo para atingir alianças ou amizades, com a simples intenção de gerar fatos ou factoides para quem precisa de audiência.
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Ontem Amazonino disse que o Ronda no Bairro foi um bom programa, mas era caro, porque custou R$ 1,4 bilhão ao governo.
RONDA FOI BOM
O Ronda no Bairro foi um programa caro, mas que deu certo. O governo gastou muito com ele em um período em que não havia forte retração econômica e queda na arrecadação. Agora a realidade é outra. Tem que ser, ao menos, repensado.
ASSUNTOS: Amazonas, greve PM
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.