Os juízes eleitorais tem pouco tempo para decidir e  nenhuma experiência numa área vital: a da informação. Embora proceda grande parte das ações de candidatos contra o que consideram “notícias falsas”, não há filtro para separar a verdade da mentira. E o que prevalece, muitas vezes, é o argumento falacioso do candidato que quer esconder suas contradições e se apropriar da "verdade". 

O magistrado, a quem caberia decisões justas, se vê em uma grande armadilha. Como os prazos em período eleitoral são mais curtos, inclusive para a defesa, geralmente suas decisões são pela censura pura e simples. Se há  muita mentira   corrompendo o processo eleitoral, há muita verdade sendo sabotada. E por quem tem o dever de preservá-la, protegê-la,  em nome do direito à liberdade de manifestação e opinião.  Sem essa liberdade nem os demais  direitos  resistirão  à tirania - que parece tão próxima que a sensação é que já se pode tocá-la. 

O CASO DA INDENIZAÇÃO

É Fake, por exemplo,  o candidato Wilson Lima dizer que nunca afirmou que pagaria indenização as famílias de presos mortos em rebelião do Compaj. Mas esse foi o assunto de sua coletiva ontem. E foi dele a ação para retirada de duas matérias que versavam sobre o assunto, publicadas pelo Portal do Holanda. Um juiz determinou a  retirada dos textos, o que foi feito imediatamente, mas estamos recorrendo pelo simples fato de ser Fato e não Fake, como alegou o candidato. Leia clicando AQUI.

ELEIÇÕES SUPLEMENTARES 

No próximo dia 28, data do segundo turno das eleições 2018 no Amazonas, também haverá votação  para escolha de prefeito e vice-prefeito em Novo Airão e Anamã. Serão eleições suplementares devido a cassação do mandato dos prefeitos eleitos nesses municípios. 

ROSSIELI INVESTIGADO

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) decidiu abrir investigação para apurar o motivo da contratação direta da Costa Rica Serviços Técnicos Ltda., pela Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (Seduc), na gestão de Rossieli Soares da Silva em 2014.

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A investigação vai apurar eventual ato de improbidade administrativa, pois não foi possível verificar critérios utilizados pela Seduc para declarar vantajosa a contratação direta da empresa. A promotora Wandete Netto que determinou a abertura de um inquérito civil, conforme portaria publicada no Diário Oficial do MPAM de quinta-feira (18). 

GEDEÃO TAMBÉM

A promotora Wandete Netto também determinou a investigação de Gedeão Amorim junto de Cinthia Régia Gomes, ex-secretários da Seduc em 2010, por irregularidades detectadas na contratação da Construtora Matrix Construção Conservação e Comércio Ltda..

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Após apuração do Ministério Público de Contas, do Tribunal de Contas do Estado das contas da Seduc de 2010, foram detectadas nove contratos irregulares, sendo um desses com a Construtora Matrix, no valor de R$ 206,2 mil. 

NADA DE PRIVATIZAÇÃO

A privatização da Eletrobras Amazonas Energia, cujo leilão será realizado no dia 25, mesmo com a negativa do Senado, tomou conta ontem das discussões na Assembleia Legislativa. Pelo menos cinco deputados bateram forte no tema, contrários à decisão do governo vender a empresa.

O DEDO DE SERAFIM

Serafim Corrêa botou o dedo na ferida maior da privatização da Amazonas Energia, o programa Luz para Todos no interior do Estado. Por isso ele propôs a perenização do programa no Amazonas e sua modernização para o uso de energia solar, que segundo ele “é mais segura”.