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Eleições 2020: Chapa nova e um quadro à base de papel machê


Por Raimundo de Holanda

10/09/2020 21h53 — em
Bastidores da Política



A  eleição municipal em Manaus começa a ser desenhada com as primeiras convenções partidárias. Por enquanto aparece oficialmente a chapa David Almeida - Marcos Rotta. Nada novo em um quadro à base de   papel machê.  O problema da chapa é como foi concebida,  de onde vieram a cola e o gesso, o papel picado e a água que vai alimentar a campanha.  Não é difícil encontrar nessa massa pegadas de um ser nada misterioso, que se apossou do poder por "encantamento”, mas que o tempo transformou em um fantasma torturado pelo medo do dia seguinte.

O risco da  chapa David-Rotta é a incerteza do amanhã, o mesmo pesadelo que vem tirando o sono  de  dábliu...

O que acontecer com ele pode  ter consequências:  a chapa pode perder textura, virar papel picado, ser amassada e esmagada. 

NICOLAU, AMAZONINO 

Ricardo Nicolau, numa composição com o PP e outros partidos,  terá sua candidatura homologada nas próximas horas.

Pelo centro, Amazonino Mendes, com um legado que todos conhecem e  uma experiência de 40 anos no poder, que ninguém ignora, também terá o nome confirmado na disputa da Prefeitura de Manaus pelo Podemos. Amazonino tem a  expertise e a sabedoria que só o  tempo confere a um homem público.

PELA DIREITA

Pela direita, caminham Capitão Alberto Neto,  Josué  Neto,  Coronel Menezes e. Orcine, ainda não contaminados e distantes  do mentor do primeiro grupo, o que os torna imunes  a radiação. Alberto Neto tem potencial de voto e grande chance de fazer uma campanha, senão vitoriosa, capaz  de abrir caminhos para futuras disputas majoritárias. 

Nas últimas semanas as tentativas de esvaziar sua candidatura foram intensas.  Começando pelo PP, do deputado Átila Lins, que o abandonou para se aliar a Ricardo Nicolau.

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Josué é jovem, empreendedor, mas as chances de compor com Alberto Neto, formando uma chapa nova, com ideias novas, é grande.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.