Com o inimigo tão próximo e tão letal, a vida ficou mais frágil
Por RAIMUNDO DE HOLANDA
07/12/2020 21h38 — em Bastidores da Política
- A gente nunca imaginou que o mundo que conhecemos se transformaria tão rapidamente, que os costumes mudariam, que a história desses dias seria escrita com muita dor. E ainda assim andamos descuidados.

Quantos amigos perdemos nesses 10 meses de pandemia? Foram tantos e a gente continua descuidado. Todos imaginávamos comemorar o Natal com eles, ver a passagem do ano… Hoje são lembranças de amargas perdas.
A gente nunca imaginou que o mundo que conhecemos se transformaria tão rapidamente, que os costumes mudariam, que a história desses dias seria escrita com muita dor. E ainda assim andamos descuidados.
Lavamos as mãos para tudo, inclusive para nossos deveres, dever de ser solidário, que esquecemos.
Sete dias de dezembro contados nesta segunda-feira, e mais 32 mortes por Covid no Amazonas. Esse inimigo tão próximo e tão letal continua ameaçando nossa casa, nossos amigos. .
O tempo da gente ficou mais curto e a vida mais frágil.
"Onde está o Antônio?" Morreu! "E o Augusto?" Morreu! "E a Otalina?" Morreu!. "Tens visto o Nonato e a Lourdes Lopes?" Morreram. "Todo mundo Morreu?" Nem todos, ainda. Melhor não perguntar mais…