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Aplicativo é a nova moda e candidatos gostam. Mas eleitor tem que ter cuidado.


Por Raimundo de Holanda

17/09/2016 23h03 — em
Bastidores da Política



O aplicativo se tornou o instrumento preferido para dar o ‘ar de modernidade’ aos planos de governo dos candidatos a prefeito de Manaus. De A a S não há quem não tenha um projeto estruturado para servir ao povo por meio de um aplicativo.

Percorrendo o bairro da Betânia durante a noite, Serafim Correa disse a moradores que a iluminação está ruim, mas logo acrescentou que vai resolver o problema com um aplicativo para reclamações e denúncias.

O prefeito Arthur Neto diz que seu segundo mandato terá como carro-chefe o projeto Cidade Inteligente. Com ele o mundo virtual vai transformando o mundo real, através de um Data Center que será acessado por meio de um aplicativo.

Hissa Abraão pretende usar um aplicativo para dar ao cidadão acesso a todos os serviços da prefeitura.

Marcelo Ramos propõe o controle do sistema de transporte coletivo de uma forma bem moderna: um aplicativo com o qual o cidadão vai monitorar os ônibus passo a passo.

Henrique Oliveira e Silas Câmara terão cada um o seu aplicativo para facilitar o acesso aos serviços essenciais, especialmente o atendimento de saúde.

Oposicionista renitente, José Ricardo corre na contramão do mundo virtual. Para ele, o que vai resolver mesmo todos os problemas de Manaus “é a participação direta do cidadão” na administração, através do orçamento participativo. Sem aplicativo.

RECONHECIMENTO

Gesto digno o do governador José Melo (Pros) ao reconhecer o mérito do deputado estadual Luiz Castro (Rede) quanto ao projeto que destina 5% das vagas dos vestibulares da UEA a pessoas portadoras de deficiência física. 

CABEÇA DSE BURRO

Quem já leu a “Lenda da cabeça de Burro Enterrada” tem ideia do quanto um objeto azarento atrapalha  a vida de qualquer pessoa e, até mesmo, de um Estado.  Dizem que certa vez um indivíduo, bastante frustrado com a má sorte da cidade de Pau Grande, Rio de Janeiro, enterrou a cabeça de um ‘Equus africanus asinus’ em uma área da cidade para que ela virasse um lugar maldito.

Provavelmente, alguém também enterrou a cabeça de um burro africano no meio do trecho de 400 quilômetros da BR-319, que separa as cidades de Manaus e Porto Velho, o qual ninguém consegue asfaltar.

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A novela sobre o trecho voltou novamente à pauta dos debates políticos por meio de uma oficina denominada “Plano de Desenvolvimento Territorial da Área de Influência da BR-319” realizada na quinta-feira (15). Novamente, nada se resolveu em torno do assunto.

 

 

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ASSUNTOS: Arthur Neto, hissa, Luiz Castro, marcelo ramos, serafim

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.