Motorista de aplicativo morre e militar fica ferido após supostamente desobedecerem traficantes
RIO — O motorista de aplicativo Renato Euclides Nogueira morreu baleado após ser atacado por bandidos quando dirigia em Guadalupe, na Zona Norte do Rio, na noite desta quinta-feira. O militar da Aeronáutica José Luiz Gomes de Freitas, que seria passageiro do veículo, de acordo com o site G1, também foi baleado. O lugar onde o crime aconteceu faz parte do Complexo do Chapadão.
Segundo a PM, os dois teriam sido atacados por traficantes da comunidade do Gogó da Ema, ao não obedecerem à ordem dos criminosos de pararem o carro quando passavam por uma rua da região. Ambos foram encaminhados para o Quartel dos Bombeiros de Guadalupe, e, posteriormente, para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo.
Segundo a PM, os dois teriam sido atacados por traficantes da comunidade do Gogó da Ema, ao não obedecerem à ordem dos criminosos de pararem o carro quando passavam por uma rua da região. Ambos foram encaminhados para o Quartel dos Bombeiros de Guadalupe, e, posteriormente, para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo.
O militar disse que o motorista tentou pegar um atalho pela rua Fernando Lobo, mas acabou sendo surpreendido pelos bandidos. O agente disse ainda que Renato não quis parar o carro, acelerou o veículo e levou vários tiros.
De acordo com o G1, peritos da Delegacia de Homicídios da capital analisaram o carro. O veículo foi encontrado, com doze marcas de tiros, na Rua Pelópidas Passamani, perto do local do crime.
Em nota, a Uber informou que o motorista parceiro não fazia uma corrida pelo aplicativo no momento do crime. "A Uber lamenta profundamente que os cidadãos sofram com a violência e brutalidade que permeiam nossa sociedade. Prestamos toda nossa solidariedade à família do motorista Renato Euclides Nogueira neste momento tão difícil. A última viagem do parceiro com o app da Uber foi concluída normalmente no último dia 5. Como o noticiário informa que o crime ocorreu na noite desta quinta-feira, 6, é seguro concluir que a ocorrência não tem relação com a atividade pelo aplicativo. A Uber está à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei, e espera que os responsáveis sejam trazidos à Justiça o mais brevemente possível", diz a nota da empresa.
ASSUNTOS: app de transporte, polícia, rio de janeiro, Policial