Inpe informou ao governo que satélite é inútil para a Amazônia
O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) informou ao MCTIC (Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações) em setembro, que o satélite-radar da banda X, que é do mesmo arquétipo de um que o Ministério da Defesa estudava adquirir na época, não é apropriado para o monitoramento do desmatamento na Amazônia.
O Comando da Aeronáutica assinou o contrato com a empresa finlandesa Iceye, no qual obteve o satélite-radar por U$ 33,8 milhões, cerca de R$ 175 milhões, nesta quinta-feira (31). A Aeronáutica se recusou a informar a banda do aparelho, dizendo apenas de que se tratava de um contrato sigiloso por 5 anos.
A banda é determinante para saber a capacidade de um satélite-radar, conforme especialistas. A banda L é considerada a mais sofisticada e cara. Já a banda X, é analisada como mais simples e barata. Além de não recomendar o satélite da banda X, o Inpe alertou que o Brasil poderia desenvolver um satélite próprio, de banda L.
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