TJAM decide investigar desembargadora Graça Figueiredo
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A desembargadora Maria das Graças Pessoa Figueiredo responderá a um Procedimento de Investigação Preliminar, instaurado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas. A medida, que pode resultar em suspensão ou advertência da desembargadora, visa averiguar a responsabilidade da magistrada na utilização de servidor e bem público em beneficio particular.
O procedimento é para apurar as circunstäncias do homicídio do ex-servidor Pedro Paulo Tavares Costa, motorista da desembargadora, morto dia 5 de janeiro do ano passado durante assalto na porta da lavanderia Dryclean Usa Ieternacional, localizada na rua Pará, no Vieiralves, em Manaus.
De acordo com portaria publicada na quinta-feira no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça do Amazonas, Graça Figueiredo já responde a procedimento no Conselho Nacional de Justiça, por utilização de veículo oficial.
Nos últimos meses, Graça tem perdido todas as ações no CNJ. Ela foi ao órgão tentar derrubar a eleição do desembargador Yedo Simões, para a Corregedoria e a do vice-presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, Rafael de Araújo Romano, mas não teve êxito.
Entenda o caso do motorista
O servidor público do Tribunal de Justiça do Amazonas, Pedro Paulo Vieira Tavares, 36 anos, foi morto com dois tiros, na tarde do dia 5 de janeiro do ano passado na entrada lavanderia Dryclean Usa, na Rua Pará, bairro Vieiralves, zona sul de Manaus. Ele era motorista pessoal, a época da presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, desembargadora Maria das Graças Figueiredo.
De acordo com a polícia. Pedro havia saído da agência do banco Bradesco na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), onde retirou um extrato bancário, e em seguida foi à lavanderia para pegar roupas da desembargadora. Ele estava em um Corolla preto, de placa JXJ-3471, que pertence ao TJAM. Quando aguardava ser atendido, um bandido invadiu a loja armado. Ao pensar que a vítima iria reagir um dos bandidos acabou atirando e o motorista acabou morto.
Pedro estava armado com uma pistola PT 40, de uso restrito das forças de segurança pública, mas segundo peritos da Polícia Civil, ele não reagiu.
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ASSUNTOS: Manaus, Amazonas, Brasil, Justiça & Direito