Quase 4 mil pessoas moram em barracas de lonas e locais improvisados no Amazonas
Um levantamento inédito do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (6), revelou que 3.885 pessoas no Amazonas residem em condições precárias, habitando domicílios improvisados como tendas, barracas de lona ou tecido e plástico. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam um número significativo de amazonenses vivendo em situação de vulnerabilidade.
De acordo com o Censo, a maioria desses moradores, cerca de 88%, é alfabetizada, um índice superior à média nacional. No entanto, a falta de moradia adequada é um problema que exige atenção das autoridades e da sociedade.
A pesquisa identificou que a maior parte dos moradores de domicílios improvisados no Amazonas tem entre 30 e 39 anos. Além disso, muitos residem em estabelecimentos em funcionamento, como abrigos ou acampamentos, ou em estruturas improvisadas em logradouros públicos.
Em âmbito nacional, São Paulo lidera o ranking com o maior número de pessoas vivendo em condições precárias, seguido por Bahia e Minas Gerais. Na região Norte, o Pará é o estado com o maior número de moradores em domicílios improvisados, seguido pelo Amazonas.
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