O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, prestigiou, na noite desta terça-feira, a cerimônia da passagem de comando do Comando Militar da Amazônia. O evento teve a presença do governador do Estado, José Melo, e do presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Ari Moutinho, e oficializou a saída do general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas do comando do CMA, ocupado agora pelo general Guilherme Cals Teophilo Gaspar de Oliveira.

Villas Bôas deixa o posto para assumir o cargo de Comandante de Operações Terrestres, em Brasília. Já o novo comandante do CMA, o general Theophilo, ocupava o comando da 12ª Região Militar, que envolve os Estados do Norte.

Na cerimônia, o prefeito lembrou que a atuação de Villas Bôas deixará saudade porque o ex-comandante extrapolou as suas obrigações como militar, já que ajudou a prefeitura na recuperação de vias urbanas. “O general Villas Bôas se tornou um grande amigo meu. Eu já fico com saudade dele porque foi um grande parceiro da gente. Ele asfaltou a avenida Coronel Teixeira, por exemplo. Demos os insumos, o asfalto e tudo mais e ele asfaltou com o batalhão de Engenharia do Exército. O general Teophilo também será um grande parceiro certamente, pois continuaremos com o mesmo convênio e nós, no verão, iremos fazer muito mais”, disse o prefeito.

Em seu discurso, Villas Bôas agradeceu a todos os que o ajudaram em sua jornada na região amazônica que começou em 1976. “Foi uma honra atuar nesta região. Sinto-me filho desta terra. Manaus foi a cidade em que mais tempo passei, pois fui tocado pela magia do encontro das águas, da toada e da vida simples do povo amazonense. Aqui tive todo o apoio dos órgãos de Estado. Deixo o Amazonas com uma nova missão para o meu país, mas já com muita saudade”, disse o militar.

O novo comandante, general Theofilo, garantiu que dará continuidade ao bom trabalho de seu antecessor, firmando parcerias e atuando onde for preciso. “Vou dar continuidade, principalmente, ao trabalho do general Villas Bôas, que desenvolveu muito esse trabalho de fronteira, garantindo a nossa soberania e também dando apoio logístico nos pontos mais distantes do nosso território”, garantiu.