Plínio diz que caso de Dom e Bruno mostra insegurança causada pelo tráfico na fronteira amazônica
Manaus/AM - O desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillipps, do jornal The Guardian, e do indigenista licenciado da Funai, Bruno Pereira, na opinião do senador Plínio Valério (PSDB) chamará a atenção do mundo para a necessidade de cooperação de todos os governos preocupados com a preservação, para controle do tráfico de drogas e contrabando de riquezas da Amazônia brasileira na fronteira de Brasil, Peru e Colômbia, no Vale do Javari.
Segundo Plínio, o local é uma região perigosíssima, tomada pelo tráfico e contrabando de madeira, ouro, diamante e outros minérios, que a Marinha, Aeronáutica e Exército trabalham muito, mas é uma região remota e gigantesca, e por isso atuam com limitações.
"Esse trágico e lamentável episódio está servindo também para chamar a atenção do Mundo para a insegurança que manda na Amazônia. Estamos falando da tríplice fronteira do Peru, Colômbia e Brasil, onde é comum os peruanos e colombianos atravessam o rio para contrabandear madeira, ouro e diamante. É muito complicado, o tráfico de drogas ali reina, manda, uma área muito perigosa", lamentou.
Plínio repete que esse episódio triste e lamentável, deverá servir para chamar a atenção daqueles que dizem defender a Amazônia, que querem a Amazônia preservada, mas não ajudam na prática a povoar, não ajudam a cuidar da Amazônia.
"AAeronáutica, Marinha e Exército trabalham muito na região, mas trabalham com limitações. E esses governos que tanto nos criticam e agora vão nos criticar sempre, poderiam nos ajudar a equipar, para nos dar mais condições para darmos conta de tomar conta das fronteiras, uma área muito perigosa e muito abandonada", concluiu.
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