Patrimônio Histórico para inglês ver. Amazonenses reclamam

Homologado em 1987 pelo Ministério da Cultura como patrimônio histórico do Amazonas, o porto de Manaus - o roadway -, planejado pelo ingleses e administrado até a metade da década do ano de 1960 pela Manáos Harbou, já não pertence mais ao povo como antigamente.
Desde 1997, com a criação da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Estado do Amazonas (SNPH), vinculada ao Governo do Estado do Amazonas, ninguém mais, sob nenhum pretexto, consegue passar além dos portões do roaway sem autorização expressas de seus donatários que, hoje, exploram toda atividade portuária comercial de Manaus.
“O roadway é um lindo ponto turístico que poderia ser oferecido como opção para lazer para o povo que não tem tantas escolhas para se distrair com a família. Hoje, por exemplo, domingo, tive a Ideia de vir da uma voltinha no porto. Infelizmente, não pude entrar”, comenta o biólogo Marcos José. “Para entrar é preciso estar com uma passagem na mão. Queria apenas curtir o rio, acompanhar a chegada de navios e “viajar” nos voos rasantes das as gaivotas que proporcionam um belo cenário naquele local”, completa.
Diz o biólogo que ainda tentou dar uma de espertinho e chegar até plataforma de embarque e desembarque de passageiro mas no meio do caminho aprecem os seguranças que o impediram de prosseguir.
Há mais de 10 anos ninguém entra mais no roadway como no passado. Nem ver gaivotas, mergulhão, ou para esperar um amigo ou parente que acaba de chegar.
O acesso àquele patrimônio histórico está restrito aos botecos, aos bares, restaurante e aos guichês de compra de passagem em um dos galpões.
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ASSUNTOS: porto de manaus, Manaus, Amazonas