Começam neste sábado, as primeiras obras e demolições de calçadas para a construção do projeto Nova Djalma Batista, lançado no dia 2 de julho pelo prefeito Artur Virgílio Neto. A primeira calçada a passar por requalificação, reurbanização e revitalização urbana, ganhando padrão universal, com 3 metros de largura, é da esquina entre a avenida e a rua João Valério, no Vieiralves, no quadrante sentido bairro-Centro.

A concepção da Nova Djalma Batista foi projetada pelo Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano, incluindo licenciamento de estacionamentos ao longo da via, nova iluminação, lixeiras, mobiliário urbano, paisagismo, sinalização padrão e acessibilidade.

O passeio público terá 3m, tendo padrões para execução, com concreto armado, juntas flexíveis e meio-fio em concreto aparente. As floreiras serão no nível do passeio, com detalhe em granizo. “Vamos começar o trabalho nesta esquina, porque ela permite, além da calçada padrão, ainda termos um jardim após o passeio. Estamos começando a reorganização da via, que incluí ainda melhorias em engenhos publicitários, fachadas, numa parceria entre a Prefeitura e os comerciantes e moradores da avenida”, fala o presidente do Implurb, arquiteto Roberto Moita.

Justamente na esquina da João Valério a população já poderá ver como ficará a avenida em suas quadras, porque ali estarão os principais elementos da mudança: a calçada, faixa de pedestre em nova posição, nova arborização, balizadores, floreiras e rampas de acesso a cadeirantes.

A Nova Djalma Batista vai do Boulevard até o Amazonas Shopping inicialmente e o projeto de requalificação vem tendo prioridade especial no Implurb. Do total de 115 casos de readequação encontrados na via para a execução da proposta, o Departamento de Planejamento fez o agendamento para receber cada proprietário de lote no logradouro, reservando horários para apresentação do projeto e atendimento com arquitetos e designers, tirando dúvidas caso a caso. Foram atendidos, de 25 de julho até 15 de agosto, 97 pessoas, 12 foram remarcadas e 11 não foram encontradas. Dos que compareceram ao órgão, 56 assinaram termo de ciência do projeto, fazendo opção por ter estacionamento regularizado na frente do empreendimento ou de não ter.