Moradores do Amazonas Flat sofrem com apagão há mais de 24 horas
Manaus/AM – Moradores do condomínio Amazonas Flat (Torre Norte), localizado na Av. Djalma Batista, bairro Chapada, na zona centro-sul, estão vivendo um verdadeiro sufoco. Isso porque estão há mais de 24 horas sem energia.
Nesse período, pessoas ficaram presas em elevadores por mais de duas horas, famílias tiveram que deixar seus apartamentos e idosos e animais passaram mal devido ao calor. Diversas outras situações já foram registradas.
"Já teve pessoas que ficaram presas no elevador nesse momento desde ontem. Pessoas que utilizam oxigênio, crianças de colo, pessoas que tomam medicamentos que precisam estar na geladeira, alimentos estragados, tem gente que teve que desembolsar dinheiro para ir para um hotel, como a gente, porque infelizmente não tinha como a gente permanecer dentro de casa, porque o calor é insuportável", diz uma moradora que prefere manter o sigilo da identidade.
Ela explica que tudo começou com uma manutenção programada pela concessionária Amazonas Energia, que acabou gerando uma série de outros problemas.
"Era para ser uma manutenção preventiva, mas houveram vários agravantes e várias empresas envolvidas. Primeiramente a Amazonas que entrou como uma medida de prevenção, depois outra empresa que tentou resolver essa situação e não conseguiu. A previsão de falta de energia seria das 8 horas da manhã até às 16 horas e desde então a gente ainda está sem energia. Só para você ter uma ideia Nosso transformador explodiu e não temos posicionamento do síndico do condomínio", ressalta.
Conforme a denunciante, o condomínio possui gerador, mas ele só tem capacidade para fornecer eletricidade aos elevadores e corredores dos prédios, que têm 13 andares cada.
"Uma hora ele vai sobrecarregar e a gente não vai ter como adentrar os nossos apartamentos. Por exemplo, eu moro no 12º andar, então como é que eu vou subir, que é o último andar, como é que eu vou subir para a minha casa? Vou ter que subir todos esses lances de escadas, eu moro no 12º, mas existem andares mais para o subsolo, então são 18 andares, então é muita coisa que está acontecendo ao mesmo tempo", desabafa.
Os moradores cobram medidas da Amazonas Energia e explicações do síndico, mas até o momento não receberam nenhum posicionamento.
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