Militar é condenado por matar garota de programa em Manaus

Manaus/AM - Makson Oliveira da Costa, 21, foi condenado a 16 anos de prisão, em regime inicial fechado, por matar Fabiane Mendes da Silva, que tinha 20 anos. A decisão foi dada em sessão de julgamento popular realizada pela 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, na terça-feira (21).
De acordo com o TJAM, após serem ouvidas as testemunhas, Makson foi interrogado e confessou o crime. Durante a fase de debates, a promotoria pediu a condenação de acordo com a denúncia e a decisão de pronúncia, reforçando a necessidade de o réu ser condenado pelo homicídio qualificado (praticado por motivo fútil e asfixia). A defesa, por sua vez, trabalhou para retirar as qualificadoras. Na votação os jurados condenaram o réu pelo homicídio qualificado (praticado com a asfixia da vítima), retirando o motivo fútil.
Com a condenação, a magistrada aplicou uma pena de 16 anos e três meses de prisão para ser cumprida em regime fechado. Makson está preso desde a época do crime e, diante da condenação, a juíza manteve a prisão para o cumprimento imediato da pena, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.
O crime - A vítima foi assassinada por asfixia na madrugada de 4 de março de 2024, na rua Olinda, bairro Colônia Terra Nova, zona norte de Manaus. A jovem morava no endereço e foi encontrada estrangulada com um lençol.
De acordo com o inquérito policial que originou a denúncia do Ministério Público, a vítima era acompanhante e divulgava seus serviços em sites especializados. Ainda conforme o inquérito, na data do crime, a vítima informou a seu irmão que realizaria um atendimento, porém, no dia seguinte foi encontrada morta.
A Polícia Civil chegou ao autor do homicídio depois de analisar as imagens de câmeras de segurança próximas à residência da vítima.
Makson Oliveira também responde a um processo que investiga a morte de outra mulher, identificada como Angélica Nascimento, 31. O crime ocorreu nas mesmas circunstâncias no dia 26 de fevereiro de 2024, no bairro Flores.
Ainda conforme o TJAM, esse processo tramita em segredo de justiça na Vara de Inquéritos Policiais do Tribunal.
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