Deputado pede providências do MPE e TCE com relação a cargos criados em Coari
A criação de 280 cargos pela Prefeitura de Coari (a 363 Km de Manaus), divulgados pela imprensa local, foi repercutida no Plenário Assembleia Legislativa do Amazonas pelo deputado estadual Luiz Castro (PPS), que considera a decisão desrespeitosa, diante dos processos que pesam sobre o prefeito Adail Pinheiro na Justiça.
Por conta disso, Luiz Castro solicitou ao Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas do Estado que examinem com cuidado tais medidas tomadas pelo prefeito por entender que as mesmas ampliam a capacidade de manipulação política e social de uma organização criminosa que segundo ele teria se instalado em Coari. “Não irei ficar omisso diante dessa situação”, completou
Segundo o parlamentar, não se trata de uma organização política comum, mas incomum, porque não se contenta com a prática da corrupção, além de promover a exploração sexual de crianças de 11 a 14 anos. Para avaliar a situação de Coari, Luiz Castro fez referência histórica ao regime de Apartheid, na África do Sul, que segregava os negros e mestiços em bairros periféricos, impedindo-os de entrar nas melhores universidades.
O parlamentar mencionou que Nelson Mandela, por defender as causas dos negros foi preso e permaneceu aprisionado por 24 anos, defendendo a causa da liberdade, igualdade na áfrica do Sul, o que só era dado aos brancos. Na prisão, Nelson se formou em direito e com isso foi adquirindo status de liderança nacional e internacional.
“Diante da insistência de Mandela que teve apoio do Conselho Nacional Africano e de vários movimentos de luta a situação mudou”, disse Castro, ressaltando que no Amazonas ao invés de se combater os crimes de pedofilia e exploração sexual de menores e de corrupção, se dá status ao prefeito Adail Pinheiro de “mini-rei” por senadores e governadores.
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ASSUNTOS: Manaus, Amazonas, Brasil