Manaus/Am - Contrariando a determinação judicial assinada pela Juíza do Trabalho, Eliane Leite Corrêa, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), decidiu paralisar 100% da frota de ônibus da capital na manhã desta terça-feira (17). Aproximadamente 800 mil usuários estão sendo prejudicados com a paralisação das atividades. De acordo com a categoria, a greve deve seguir por tempo indeterminado, mesmo sob pena de multa diária de R$ 100.000,00.

Os rodoviários que já vinha realizando pequenas paralisações nas últimas semanas reivindicam direitos trabalhistas, como o dissídio de 2016 e insalubridade. Segundo eles as empresas não estão cumprindo com acordo firmando no ano passado.

De acordo com o presidente da Cooperativa de Transportes Alternativos (Cooptran), Venício José, o ‘Mineirinho’, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), que representa empresas de ônibus, bloqueou vários validados (equipamento utilizado para controlar a liberação das passagens), dificultando assim a utilização dos usuários. 

Cidade parada

As paradas de ônibus e terminais de integração da cidade estão lotados de passageiros. Estima-se que ceca de 800 mil usuários estavam sendo prejudicados com a greve dos rodoviários do Amazonas. Atualmente 1.400 coletivos atendem 220 linhas na capital. 

Para chegar ao destino, micro-ônibus do transporte alternativo, conhecido como ‘amarelinho’, que atuam na Zona Leste e Norte da cidade, estão fazendo o transporte até o Centro de Manaus. O valor cobrado é de R$ 3 o mesmo cobrado no transporte coletivo.