Manaus/AM - A cidade voltou a ficar encoberta de fumaça neste domingo, 18, aumentando o número de pessoas com problemas respiratórios que buscam atendimento em unidades de saúde.

Chamadas do Serviço de Atendimento de Urgência Móvel (SAMU), filas dos Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) e internações hospitalares só crescem por conta dos problemas desencadeados pela condição. Crianças e idosos são os que mais sofrem com o problema. A recomendação de médicos é que todas as pessoas passem a consumir muita água para manter a hidratação, e evitem ao máximo exposição em áreas mais poluídas. 

O problema continuará acontecendo enquanto as queimadas persistirem, como já havia alertado o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O forte calor e o clima seco na região contribuem para que o quadro se agrave.  De acordo com o instittuto, as previsões para chuvas também não são as mais animadoras e o mais provável é que continuem abaixo do normal, aliadas às altas temperaturas até dezembro.  O fenômeno, que teve início no dia 1^o de outubro na capital, é resultado da queima de vegetação em várias regiões do Amazonas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).  Conforme o Climatempo, ventos trazidos do Sudoeste e Sul predominam durante a madrugada transportam a fumaça para a cidade.  

Há ainda um aumento na intensidade do problema por conta das queimadas que acontecem em Manaus. No sábado, 17, pelo menos três incêndios de grandes proporções foram registrados pelo Corpo de Bombeiros na capital  Além disso, diversos focos de fogo são iniciados diariamente e nem todos os casos são registrados.  O Amazonas registrou entre 1^o de janeiro deste ano até o dia 13 de outubro, mais de 12 mil focos de queimadas, segundo o Inpe.