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Agentes da Operação Timbó erram de endereço e invadem escritório de Advogado

Por Portal Do Holanda

22/08/2016 9h28 — em
Amazonas



Manaus/AM- Um grupo de agentes da segunda fase da "Operação Timbó - Zagaia”, deflagrada pelo Ministério Público do Amazonas (MPE-AM), errou de endereço e acabou arrombando o escritório de um advogado que nada tem haver com a operação. Tudo isso devido a um equivoco, uma vez que a empresa alvo das investigações funcionou há alguns meses no mesmo endereço. 

De acordo com o advogado Adriano Hermida, ele teve o escritório arrombado e os agentes levaram documentos, cheques de pagamentos de honorários, HD, recibos entre outros papeis importantes. Hermida entrou com uma petição junto à Comissão dos Direitos e Prerrogativas dos Advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM), para apurar a irregularidade no cumprimento do mandado de busca e apreensão realizado no último dia 12 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). 

A proprietaria do imóvel explicou que a empresa alvo do mandado a F. C. Calil, não funcionava mais no mesmo local desde junho deste ano, quando o então locatário identificado como Fábio de Camargo avisou que deixaria o imóvel. 

Nota Oficial

O Ministério Público do Amazonas informa que, em relação à matéria jornalística publicada nesta segunda-feira, 22 de agosto, sobre a Operação Timbó, fase ll- Zagaia, não houve “ERRO DE ENDEREÇO” por parte dos agentes que atuaram na operação ao cumprir um dos mandados de busca e apreensão. O local foi identificado como um dos alvos da operação porque dados cadastrais de várias instituições, entre elas a Receita Federal, apontam o endereço como sede de uma das empresas investigadas no esquema de desvio de dinheiro público da prefeitura de Santa Isabel do Rio Negro. O endereço do escritório do advogado Adriano Hermida cadastrado na OAB-AM e Cadastro Nacional de Advogados, é outro. Portanto, diante de informações oficiais que constatavam o funcionamento da empresa investigada no endereço em questão,  os coordenadores da Operação decidiram cumprir o mandado de busca e apreensão para verificar documentos e comprovar se haveria alguma ligação com a organização criminosa. 

Depois de analisado o material e comprovado que os documentos dizem respeito a assuntos diversos e não relacionados à investigação, tudo foi encaminhado para devolução ao proprietário.   Atenciosamente,

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amazonas

 

 

 

  


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ASSUNTOS: Amazonas, Manaus, OAB, Operação Zagaia, Amazonas

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