Retirada do projeto de sustentabilidade da Arena Amazônia gera interpelação
O deputado estadual Marcelo Ramos (PSB), disse do plenário da Aleam, nesta terça-feira, 26, que está solicitando ao Ministério Público Federal (MPF) e Tribunal de Contas da União (TCU) uma nova auditoria para obter explicações sobre que medidas serão tomadas para compensar a retirada do Projeto de Sustentabilidade da Arena Amazônia.
Marcelo Ramos destacou que “na hora que a obra da Arena Amazônia foi concebida foi aprovado, na Aleam, o aditivo completo dessa obra, incluindo o Projeto de Sustentabilidade. Se retiraram os custos do projeto, essa obra ficou mais barata”, disse, ressaltando que a população precisa ser informada quanto foi economizado.
O parlamentar lamentou que o Amazonas vai ter como ‘legado da Copa do Mundo’ apenas uma Arena de R$ 600 milhões e uma pequena reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Por outro lado, Ramos disse que não foi realizada nenhuma ação relacionada à viabilidade urbana vinculada ao Projeto Copa do Mundo em Manaus. “O governo teve R$ 1,8 bilhão para projetos de mobilidade urbana e não conseguiu executar”, lamentou.
Na opinião de Marcelo Ramos, o Projeto de Sustentabilidade era o grande mote da Arena Amazônia, ou seja, “o governo deixou de lado a idéia dos painéis de energia solar. Além de ter mudado a concepção original da obra, também aumentou absurdamente o custo de manutenção da Arena que um dia após a Copa será um belo monumento para tirar fotos, mas sem nenhuma utilidade para o povo”, frisou.
Em aparte, o deputado estadual José Ricardo (PT) também lamentou a retirada do projeto, taxando de “incompetência política”, a decisão. O parlamentar também lamentou que Manaus não tenha nenhuma obra que sinalize melhoria do transporte coletivo.
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