Manaus/AM - O Cine Casarão recebe nesta quinta-feira (05), duas estreias em sua programação: ‘Salão de Baile’ e ‘Lubo’. Os ingressos podem ser adquiridos por meio do site ou do aplicativo do Ingresso.com, e custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), para a Sala 1, e R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia), para a Sala 2. 

A primeira exibição de ‘Lubo’, na quinta-feira, será às 14h40. Dirigido por Giorgio Diritti, o longa apresenta Lubo, um descendente de nômades Yenish que é convocado para o serviço militar no exército suíço para proteger a fronteira contra a invasão germânica. A história do itinerante se passa no inverno de 1939 em meio à iminente Segunda Guerra Mundial. Uma realidade violenta que, logo, captura a vida do andarilho. Enquanto estava fora, cumprindo seus serviços militares, ele descobre que sua esposa foi morta na tentativa de proteger os três filhos do casal de serem levados pela polícia, sob a justificativa de um programa nacional eugenista. Lubo, então, passa a buscar justiça pela sua família e por seu povo, correndo atrás de sua vingança a todo custo. O filme será reexibido sexta-feira (06), às 18h40, e sábado (07), às 15h.

Já a primeira exibição de ‘Salão de Baile’, na quinta-feira, ocorre às 17h50. Escrito e dirigido pela inovadora dupla Vitã e Juru, o filme é um documentário vibrante que mergulha no pulsante universo da comunidade preta LGBTQIAPN+ do Rio de Janeiro, explorando a influência da cultura ballroom, nascida na década de 1960, em Nova York. 

O longa oferece um olhar íntimo sobre uma ball (baile) onde os participantes têm a liberdade de experimentar novas formas de expressão de identidade, gênero e potencial artístico através dos movimentos corporais. A cena ballroom fluminense é retratada com profundidade e autenticidade, mostrando como jovens LGBTQIAPN+ de cor recriam e reinterpretam essa cultura icônica em seus próprios termos, décadas após sua origem. 

Com a participação ativa dos diretores, além de grande parte da equipe do documentário, o filme também traça a história do movimento, destacando figuras históricas como Crystal LaBeija. Por meio de um exercício de fabulação, artistas brasileiras da cena contemporânea revivem personagens emblemáticos da ballroom americana, trazendo uma nova perspectiva ao seu legado cultural.