Acompanhamento de casos suspeitos de microcefalia será reforçado
As maternidades da rede estadual de saúde passarão a contar, a partir de agora, além da equipe técnica, com um profissional de referência para o acompanhamento das gestantes que apresentem sintomas de doenças exantemáticas (manchas na pele) durante a gravidez e dos recém-nascidos com suspeita de microcefalia (estando a doença associada ou não à infecção da mãe pelo Zika vírus). A cada quinze dias, esses profissionais – designados pelos diretores das unidades – irão se reunir com equipe técnica da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), para discutir e avaliar os aspectos relacionados ao fluxo de atendimento.
A medida foi estabelecida pelo secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, em reunião, nesta quarta-feira (02), com os diretores das sete maternidades da rede estadual. Também participaram da reunião o diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Bernardino Albuquerque e a subsecretária municipal de gestão da saúde de Manaus, Lubélia Sá Freire.
Durante a reunião, ficou definido que será executado um cronograma de atualização para os profissionais que atuam nas maternidades, com relação à coleta de material para realização dos exames previstos nos protocolos do Ministério da Saúde.
O Laboratório Central do Amazonas (Lacen) está trabalhando com um plantão de 24h, de segunda a domingo, para atender as demandas de exames encaminhados para análise pelas unidades da rede, relacionados tanto às grávidas com histórico de Zika vírus quanto aos bebês com suspeita de microcefalia.
O secretário ressaltou que os gestores devem supervisionar e se assegurar de que todos os profissionais envolvidos no atendimento direto ao parto estejam cientes dos protocolos definidos pelo Ministério da Saúde, sobretudo no que diz respeito à medição do perímetro cefálico dos bebês, à coleta dos exames que precisam ser realizados ainda na maternidade, bem como ao registro de dados a serem enviados ao sistema de vigilância epidemiológica.
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