Médico é condenado a 10 anos de prisão por estuprar pacientes durante consultas
O médico Joaquim de Sousa Lima Neto, 58, foi condenado nesta sexta-feira (22) a 10 anos, 9 meses e 18 dias prisão em regime fechado, por estupro e violações sexuais contra pacientes, ocorridas dentro do hospital onde trabalhava no estado de Goiás.
No total, mais de 32 mulheres denunciaram Neto, junto a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEM) de Goiânia. Os abusos aconteciam sempre durante as consultas e exames ginecológicos.
E conforme as vítimas contaram em depoimento, o médico agia sempre com o mesmo “modus operandi”: Ele alegava que iria examiná-las e no momento em que elas deitavam na maca, introduzia os dedos na partes íntimas delas e começava a pronunciar palavras de cunho sexual e ofendê-las com palavras de baixo calão.
Uma das vítimas chegou a relatar que o homem fez sexo oral nela. Os casos começaram a surgir em dezembro do ano passado e em janeiro, Joaquim foi preso.
Durante as investigações, a polícia descobriu ainda que Lima não possui registro na especialidade de ginecologia, junto ao Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). Mesmo assim, ele atuava há mais de 30 anos em um grande hospital da capital.
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