SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Rede D'or anunciou que vai financiar parte da construção do Hospital de Campanha Lagoa-Barra, no Rio de Janeiro.

A rede de hospitais privados vai arcar com R$ 25 milhões e outros R$ 20 milhões serão custeados, em partes iguais, pelo Bradesco Seguros, Lojas Americanas, Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e Banco Safra.

Localizado ao lado do 23º Batalhão da Polícia Militar, no Leblon, a previsão é que o hospital fique pronto até o final de abril, atenda pacientes do SUS vítimas da Covid-19 e funcione por quatro meses para conter a pandemia do coronavírus.

O local também deve contar com exames de tomografia digital, radiologia convencional, aparelhos de ultrassom, ecocardiograma, além de laboratório de patologia clínica.

Em nota, a rede informa que o hospital terá 200 leitos, sendo 100 de UTI e o restante de enfermaria. Além disso, a iniciativa deve gerar cerca de mil empregos diretos e indiretos.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio, este será um dos oito hospitais de campanha geridos pelo estado, com 1.800 leitos.

Os leitos serão distribuídos em diferentes regiões: 400 no Complexo do Maracanã; 200 ao lado do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo; 200 no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias; 200 no Parque dos Atletas, em Jacarepaguá; 200 no aeroclube de Nova Iguaçu; 100 em Campos dos Goytacazes, no Centro, próximo ao shopping, e 100 no Hospital Regional Gélio Alves Faria, em Casimiro de Abreu. Além desses, há 200 na Fiocruz, para atender a população do estado.

A prefeitura do Rio também anunciou a construção de 500 leitos no Riocentro, espaço que abrigou as partidas de tênis de mesa durante a Olimpíada de 2016, na Barra da Tijuca.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde divulgadas nesta terça (31), já foram registradas 201 mortes e 5.717 casos confirmados por coronavírus. O estado do Rio de Janeiro, com o segundo maior números de casos no Brasil depois de São Paulo, tem 708 contaminados e 31 vítimas.