Fumantes são mais propensos a sofrer depressão, ansiedade e estresse
O cigarro está ligado à sensação de bem-estar para o fumante. E essa afirmação está tão bem estabelecida, que fica difícil acreditar quando surge um estudo relacionando o cigarro a mais casos de ansiedade e depressão. E foi justamente isso que um estudo recente da University College London e da British Heart Foundation, divulgado em março de 2015 comprovou. Ao analisar 6.500, fumantes ou não fumantes, perceberam que os fumantes tinham 70% mais chances de terem esses problemas.
Além do aspecto bioquímico, existe todo o contexto comportamental do hábito adquirido. Existem associações que o ser humano faz com substâncias, alimentos, comportamentos e com o cigarro não é diferente. Algumas pessoas frente à ansiedade "atacam a geladeira", ou se sentem compelidos a comerem doce; outros imediatamente acendem o cigarro, como se isto diminuísse a ansiedade. Nenhum destes métodos diminui a ansiedade. Pode trazer um alívio a curtíssimo prazo, e um prejuízo enorme a médio e longo prazo.
Relação entre cigarro e estresse
A afirmação de que o cigarro reduz o estresse também é falsa. Na verdade, ocorre o contrário. Vamos lembra que o estresse é submeter qualquer material ao seu ponto máximo de esforço ou tensão. No caso do organismo humano, diversos órgãos estão submetidos a este estado de tensão muito elevado.
Um dos órgãos ou aparelhos mais prejudicados no estado de tensão é justamente o aparelho cardiovascular. Se somarmos estas artérias que já estão contraídas pela tensão advinda do estresse a uma maior contração devida à ação da nicotina, já que a nicotina contrai as artérias, vamos entender a razão de muitos fumantes estressados, inclusive jovens, apresentarem cada vez mais mortes devido a infartes cardíacos.
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