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Comerciante alvo da Operação Hashtag diz que ação foi ‘exagerada’

Por Agência O Globo

24/07/2016 21h26 — em
Rio de Janeiro



SÃO PAULO - O comerciante e xeque Ahmad Al-Khatib foi conduzido coercitivamente pela Polícia Federal na quinta-feira como parte da Operação Hashtag, que investiga um grupo suspeito de planejar um ataque terrorista durante a Olimpíada no Rio. Em entrevista ao “Fantástico”, ele classificou a ação da PF como “exagerada”.

- Achei exagerada porque se eles ligassem e me pedissem para ir eu iria. Se quisessem meus computadores eu levaria. Não tenho nada a esconder - disse ele.

Ao “Fantástico” ele contou que os agentes queriam informações sobre Vitor Magalhães e Antonio Andrade dos Santos, presos preventivamente na quinta-feira. Os dois trabalharam com o comerciante da cidade de Guarulhos, que tem uma pequena fábrica de móveis, na Grande São Paulo, e uma ONG, onde são dadas aulas de idioma e computação.

Segundo ele, Vitor trabalhou por um mês com vendas externas e frequentou sua ONG. Os dois se conheceram na mesquita do Pari, na região central de São Paulo. Já Antonio trabalhou como designer gráfico.

- O Antonio estudava no Egito e quando decidiu voltar queria conhecer as mesquitas aqui de São Paulo e ficou um tempo na minha casa, mais ou menos dois meses - contou ele.

Para o xeque, a prisão dos dois jovens tem relação com uma foto tirada quando viajaram ao Egito. Na imagem, os dois aparecem ao lado de outras pessoas com uma bandeira com dizeres religiosos que foi adotada pelo Estado Islâmico.

- Naquela época tenho certeza de que não sabiam o que estavam fazendo. Eles são são terroristas, pode ser que são simpatizantes. Tenho certeza de que esses dois não tem intenção de fazer terrorismo no Brasil.


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