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​Para vereador, município deve atuar no transporte fluvial

Por Portal Do Holanda

13/10/2015 13h21 — em



O 1º Seminário de Infraestrutura de Transporte Fluvial da Câmara Municipal de Manaus (CMM) discutiu, na sexta-feira (9), o Novo Porto de Manaus – Novas Perspectivas para sustentabilidade local, abrindo os debates sobre a implantação de hidrovias como alternativa de transporte público na capital amazonense, ideia defendida pelo vereador Junior Ribeiro (PTN), autor da proposta do seminário e que vai apresentar projeto de lei que viabilize a construção do Terminal Hidroviário Municipal.

O vereador defendeu, na ocasião, a proposta de criação do transporte fluvial municipal, com uma linha de transporte de passageiros, que saia do bairro Colônia Antônio Aleixo, passe pelo Mauazinho (zona Leste), Educandos (zona Sul) até o Centro da Cidade, e daí a Ponta Negra e Marina do Davi, na Zona Oeste de Manaus. “Com isso, teríamos potencial turístico e de transporte fluvial e aquaviário, visto que as nossas maiores estradas são os rios, mas não estamos explorando esse potencial”, ressalvou. O tema foi abordado pelos palestrantes Ruy Alberto Zibetti, coordenador jurídico e relações institucionais do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR); engenheiro civil Paulo Roberto Godoy, que entre outras funções, atua como coordenador de Obras Portuárias Delegadas Marítimas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e do diretor do ITTI; e do professor titular da UFPR e engenheiro do Dnit, responsável pelos estudos de viabilidade dos Portos de Manaus, Itacoatiara, Parintins e Tabatinga, no período de 2012 a 2013, Carlos Aurélio Nadal.

O vereador Junior Ribeiro chamou a atenção para o tema, considerado por ele, oportuno, uma vez que a cidade se prepara para discutir o Plano de Mobilidade Urbana. “As hidrovias representam alternativas viáveis para resolver o problema do transporte público e do tráfego da cidade”, disse ele. O vereador defende que Manaus também precisa usar seus rios no transporte público coletivo, de cargas e para o turismo. O seminário, como assegurou, proporcionou essa discussão.

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